Vamos começar?
Conheces de algum lado estas personagens? Pois, fazem parte de uma história muito conhecida, " O capuchinho vermelho" que servia para ensinar as crianças, alertando-as para que não confiassem nos estranhos.
O Capuchinho Vermelho
Era uma vez uma menina tão
bonita como não havia outra; a mãe gostava muito dela, e a avó mais ainda.
Tinham-lhe mandado fazer uma capinha vermelha com um capuchinho, que lhe ficava tão bem que toda a gente lhe chamava Capuchinho Vermelho.
Tinham-lhe mandado fazer uma capinha vermelha com um capuchinho, que lhe ficava tão bem que toda a gente lhe chamava Capuchinho Vermelho.
Certo dia, a mãe fez um bolo
e disse-lhe:
— Vai saber da avozinha, porque me disseram que está doente; leva-lhe este bolo e este boiãozinho de manteiga.
— Vai saber da avozinha, porque me disseram que está doente; leva-lhe este bolo e este boiãozinho de manteiga.
O Capuchinho Vermelho partiu
logo para ir visitar a avó, que morava noutra aldeia. Ao passar pela floresta
encontrou o lobo
(que estava resolvido a comê-la, mas não se atreveu por causa dos lenhadores
que andavam a cortar árvores), que lhe perguntou onde ia. A menina, que não
sabia como era perigoso parar no caminho para falar com um lobo, respondeu:
— Vou visitar a minha avó e
levar-lhe um bolo e um boiãozinho de manteiga que manda a minha mãe.
— E ela mora longe? —
perguntou o lobo.
— Ah! mora — respondeu o
Capuchinho Vermelho. — Fica para além daquele moinho que se avista lá muito
adiante; na primeira casa da aldeia.
— Muito bem — disse o lobo.
— Também quero ir fazer-lhe uma visita. Eu vou por aqui, e tu vais por ali.
Veremos quem chega primeiro.
O lobo deitou a correr pelo caminho mais curto e a menina foi pelo caminho mais comprido, entretendo-se a apanhar avelãs, a correr atrás das borboletas e a fazer raminhos com as flores que encontrava.
O lobo não levou muito tempo a chegar a casa da avó. Bateu à porta: truz! Truz!
O lobo deitou a correr pelo caminho mais curto e a menina foi pelo caminho mais comprido, entretendo-se a apanhar avelãs, a correr atrás das borboletas e a fazer raminhos com as flores que encontrava.
O lobo não levou muito tempo a chegar a casa da avó. Bateu à porta: truz! Truz!
— Quem é? — perguntou a
avozinha.
— Sou a sua netinha
Capuchinho Vermelho — disse o lobo, disfarçando a voz.
— Trago-lhe um bolo e um
boiãozinho de manteiga que manda a minha mãe.
A boa avozinha, que estava
de cama com uma constipação, gritou:
— Pega na aldraba e levanta
o fecho.
O lobo pegou na aldraba e a
porta abriu-se.
Atirou-se à avó e já se
preparava para a comer num abrir e fechar de olhos, porque havia mais de três
dias que não comia nada, quando a avó, muito assustada, fugiu e foi esconder-se
no armário, fechando a porta por dentro.
O lobo apanhou a touca e os
óculos da avó, pôs ambas as coisas e meteu-se na cama à espera do Capuchinho
Vermelho, que dali a pouco veio bater à porta. Truz! Truz!
— Quem é? — perguntou o
lobo, mas já à espera do Capuchinho Vermelho.
O Capuchinho Vermelho, que
ouvira a voz grossa do lobo, assustou-se, mas, julgando que a avó estivesse
constipada, respondeu:
— Sou a sua netinha
Capuchinho Vermelho. Trago-lhe um bolo e um boiãozinho de manteiga que manda a
minha mãe.
O lobo disse, com uma voz
muito meiga:
— Pega na aldraba e levanta
o fecho.
O Capuchinho Vermelho pegou
na aldraba e levantou o fecho, e a porta abriu-se. O lobo, ao vê-la entrar,
disse-lhe, escondendo-se debaixo do cobertor:
— Põe o bolo e o boiãozinho
de manteiga em cima da arca e vem deitar-te ao pé de mim.
O Capuchinho Vermelho tirou
a capa e ia meter-se na cama, quando olhou muito admirada para a avó e perguntou:
— Avó, porque tem uns braços
tão grandes?
— São para te abraçar
melhor, minha neta!
—Avó, porque tem umas pernas
tão grandes?
— São para correr melhor,
minha neta.
— Avó, porque tem as orelhas
tão grandes?
— São para te ouvir melhor,
minha neta.
— Avó, porque tem uns olhos
tão grandes?
— São para te ver melhor,
minha neta.
— Avó, porque tem uns dentes
tão grandes?
— São para te comer.
E, dizendo estas palavras, o
lobo mau saltou da cama para comer o Capuchinho Vermelho. Mas a menina gritou,
gritou tanto, tanto, que um caçador que andava na floresta veio a correr para
lhe acudir. E deu uma tareia tão grande no lobo que ele fugiu a ganir, cheio de
medo e nódoas negras. Depois, o caçador abriu o armário, dentro do qual a avó,
coitada, tinha desmaiado com o susto. Mas bastou molharem-lhe a testa com uma pinguinha de água fresca para ela abrir
os olhos e ficar logo boa.
O Capuchinho Vermelho abraçou-se à avó e prometeu que nunca mais queria conversas com o lobo.
E ambas comeram o resto do bolo. O resto, sim, porque primeiro a avó tinha, cortado umas poucas de fatias para oferecer ao caçador que as tinha livrado daquele grande perigo.
O Capuchinho Vermelho abraçou-se à avó e prometeu que nunca mais queria conversas com o lobo.
E ambas comeram o resto do bolo. O resto, sim, porque primeiro a avó tinha, cortado umas poucas de fatias para oferecer ao caçador que as tinha livrado daquele grande perigo.
Versão retirada da Internet, à qual foram feitas algumas alterações.
Professora, gosto muito desta história. Beatriz 5ºb.
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